Está arquivado o processo de infracção contra Portugal por causa da barragem do Baixo Sabor. A decisão de Bruxelas pode abrir caminho à construção da infra-estrutura, naquele que é o único rio selvagem de Portugal.
( 14:56 / 29 de Agosto 07 )
Pode estar aberto o caminho para a construção da barragem do Baixo Sabor, em Trás-os-Montes. A Comissão Europeia decidiu arquivar o processo de infracção contra Portugal relativo a este caso.Bruxelas diz que ficou satisfeita com as respostas dadas por Lisboa às dúvidas que foral levantadas, mas ainda vai ficar a espera da aplicação concretas das medidas compensatórias.Estas medidas prevêem, por exemplo, que a capacidade da barragem seja inferior ao que foi estimado de início, para que sejam protegidos sítios nos quais as aves, em concreto as águias, fazem os ninhos.
Está também prevista a construção de caminhos e pontes artificiais para a passagem dos lobos.
O processo, agora arquivado pela Comissão Europeia, surge na sequência de uma queixa entregue em Bruxelas pela Plataforma Sabor Livre.
José Teixeira, um dos elementos desta plataforma, acaba de dizer á TSF que fica desiludido com a decisão de Bruxelas e acusa a comissão de incompetência.«Se isso for verdade é muito grave e demonstra alta incompetência da Comissão Europeia», salienta acrescentando que na última reunião que a plataforma teve com a comissão, «em Junho, ficou decidido que a decisão final seria tomada só em Outubro, por ser um caso complexo».
José Teixeira recorda também o que estava em causa, na queixa que a Plataforma Sabor Livre entregou em Bruxelas: «Demonstrámos que havia alternativas viáveis a Baixa do Sabor que é ilegal por ter impactos graves e irreversíveis sobre valores protegidos por directivas comunitárias».
in tsf
Agora quero deixar aos visitantes deste blogue uma mensagem de aviso, porque "Quem me avisa, meu amigo é": Se um dia vierem visitar a Amadora, ou mesmo que morem na Amadora, por favor, em nome de Deus, liguem sempre, mas sempre para a PSP quando necessitarem de ajuda, e não para a Policia Muicipal, visto que nem de um carneiro sabem pegar pelos cornos dele, quanto mais tomar conta de uma cidade...
Este caso, já começa a cheirar muito mal. Desaparecem milhares de crianças em todo o mundo e ninguém quer saber delas, então porquê, tanto circo à volta deste caso?
Os jornalistas portugueses, não tem coragem de dizer aquilo que toda a gente sabe: os pais de maddie foram negligentes - se é que não mataram a filha - ao deixar os filhos sozinhos em casa num pais estrangeiro, isto nem os animais fazem!!! Para mim, a miúda inglesa foi morta no dia 2 de Maio, porque ninguém a viu no dia a seguir, fora de casa.
Os dois novos fósseis que vieram inesperadamente redesenhar a árvore da evolução humana foram descobertos em 2000 na margem Leste do lago Turkana, no Quénia, por uma equipa científica internacional conduzida por Fred Spoor, do University College de Londres.
Tratam-se, por um lado, dos fragmentos mais recentes jamais encontrados de um maxilar superior de um Homo Habilis, datados de 1,44 milhões de anos, e, por outro lado, de um crâneo de um Homo Erectus notavelmente bem conservado e paradoxalmente mais antigo, com 1,55 milhões de anos.
Segundo os investigadores, esta descoberta contraria as teorias actuais e prova que as duas espécies de hominídeos não se sucederam na escala da evolução, mas conviveram lado-a-lado durante muito tempo, provavelmente um milhão de anos, na bacia do Turkana.
Actualmente, considera-se que o Homo Habilis, assim denominado em 1964 porque utilizava utensílios de pedra rudimentares, é uma espécie do género Homo cuja aparição é situada geralmente há aproximadamente 2,5 milhões de anos.
Há cerca de 1,8 milhões de anos estes «inventores de utensílios» teriam dado lugar ao seu descendente, o Homo Erectus, descrito como um estádio da evolução da espécie humana desde 1891 a partir de fósseis encontrados na Ásia com cerca de 800.000 anos.
Durante o século XX, foram desenterrados em África fósseis muito mais antigos desta espécie, considerada a que iniciou a conquista progressiva do planeta.
No entanto, face aos novos ossos encontrados na localidade de Ileret, Quénia, impõe-se, segundo os investigadores, uma nova redacção do primeiro capítulo da história humana.
Para os autores da descoberta, a prova obtida sobre a coexistência entre o Homo Erectus e Homo Habilis torna doravante «pouco provável» que o primeiro tenha evoluído a partir do segundo.
Os investigadores acreditam que as duas espécies devem ter começado a desenvolver-se a partir de um antepassado comum que poderá ter existido há dois ou três milhões de anos, período pobre em fósseis imputáveis ao tipo Homo.
Os dois hominídeos permaneceram sempre espécies separadas, o que, segundo os investigadores, significa que ocuparam cada um o seu próprio nicho ecológico, o que evitou uma concorrência directa entre si.
Os dentes e os maxilares menos potentes do Homo Erectus correspondem a um regime alimentar que inclui mais carne, gorduras animais e outros alimentos mais tenros, contrariamente ao Homo Habilis, adaptado a uma alimentação mais dura, de origem vegetal (por exemplo, nozes ou tubérculos).
Hoje, os gorilas e os chimpanzés actuais compartilham em certas regiões da África os mesmos habitats sem entrar em conflito: embora ambos apreciem frutos maduros, os gorilas passam mais tempo a esmagar vegetação dura, como os rebentos de bambú, enquanto que os chimpanzés partem à procura de outros alimentos, incluindo a carne de pequenos mamíferos.
Desta forma, concluem os autores do estudo, também os primeiros hominídeos poderiam ser vizinhos sem misturarem as famílias.
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